Após ter sido exonerado do cargo de presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (ITERPE) na última sexta-feira (19), Túlio Gadelha divulgou uma carta nesta segunda (22) com um balanço do período de 79 dias em que esteve na função. Ele, que recebeu a notícia da sua exoneração por telefone, afirma que sai do Iterpe com "sentimento de frustração".
Segundo o pedetista, o real motivo da sua exoneração não se trata de um "ajuste administrativo", conforme afirmou o presidente do PDT, o deputado federal Wolney Queiroz. "Mas, sim, um ajuste partidário e eleitoreiro, para perpetuar os desajustes que tanto maculam o nosso ambiente político. Isso me fez perceber, ainda com mais clareza, a urgência de uma verdadeira reforma política. Inclusive, é preciso não somente uma reforma, mas também é preciso mudar a forma de se fazer política no Brasil", cravou Túlio.
Ajuste administrativo
Menos de dois meses de assumir a presidência do Instituto e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe), Túlio Gadêlha (PDT) foi exonerado do cargo. A portaria foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (19). Assumiu o cargo o advogado André Luz Negromonte, chefe do setor de FGTS do Ministério do Trabalho, que também é filiado ao PDT, por indicação do partido.
Segundo Wolney Queiroz, a saída de Túlio foi um "ajuste administrativo", que teria sido uma decisão do próprio secretário de Agricultura, Wellington Batista (PDT), a frente da pasta a qual o Iterpe está vinculado.
JC Online
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