domingo, 27 de maio de 2018

Presidente Michel Temer anuncia medidas provisórias a favor dos caminhoneiros

Imagem: Reprodução

Em pronunciamento agora à noite, Michel Temer anunciou uma série de medidas que atendem à pauta de reivindicações dos caminhoneiros autônomos.

Temer prometeu zerar a Cide e o PIS/Cofins incidentes no preço do diesel, o que reduzirá seu valor em 46 centavos. O novo preço será mantido por 60 dias e, a partir daí, os reajustes do combustível serão mensais.

O presidente também vai editar três medidas provisórias: uma para acabar com a cobrança de pedágio sobre eixo suspenso, outra para garantir 30% dos fretes da Conab para esses profissionais e uma terceira para estabelecer a tabela mínima de frete.


O presidente Michel Temer iniciou seu pronunciamento sobre a greve dos caminhoneiros.
"Nós seguimos em conversas com líderes dentro de movimentos. E avançamos na implantação de muitas medidas dentro de uma perspectiva de o movimento encerrar a paralisação", disse Temer.

Confira o que disse o presidente Temer:

"O governo está assumindo sacrifícios no orçamento. (...) E honrará esse custo sem nenhum prejuízo para a Petrobras"

"Quero anunciar uma segunda medida. O preço do óleo diesel será válido pelos próximos 60 dias. Até confesso, a primeira hipótese era 15 dias, depois 30 dias, e agora 60 dias dias. Depois disso, os reajustes só serão mensais", afirmou o presidente Michel Temer.

"Há um terceiro ponto que derivou de todas essas conversações: eu estou editando uma Medida Previsória para garantir a suspensão dos pedágios em rodovias estaduais, federais e municipais".


A redução do valor do litro do diesel em R$ 0,46, segundo Temer, corresponde aos valores do PIS/Confins e Cide somados.

"Cada caminhoneiro poderá planejar melhor seus custos e o valor do frete. É a chamada previsibilidade para que o caminhoneiro ou as empresas transportadoras saibam exatamente como contratar o seu trabalho".

"Quarta decisão: assinei também uma Medida Provisória para garantir aos caminhoneiros autônomos, era uma das reivindicações, 30% dos fretes da Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento"

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